5 dicas bacanas

Já adianto: tem dica pra mexer com seu coração e pra aquecê-lo também

Olá, querides!

Segue o nosso apanhado de dicas gostosas para você. Espero que gostem tanto delas quanto eu.

Um livro que li em dois dias: Kentukis, de Samanta Schweblin. Uma mistura de 1984 e Black Mirror, o livro da escritora argentina é daqueles que você não quer largar de jeito nenhum. Nele, a nova moda da tecnologia são bichinhos de pelúcia que são controlados por outra pessoa. Você não tem como saber quem controla o seu bichinho, mas sabe que ele te vê e ouve o tempo todo. Já o controlador não sabe na casa de quem vai parar - e não consegue se comunicar com seu dono (pelo menos a princípio). O livro te faz refletir sobre privacidade, anonimato, tecnologia e, sobretudo, a natureza humana. Você preferiria ser o voyeur que controla a pelúcia, ou o exibicionista que aceita (e deseja) ser observado e acompanhado sem cessar?

Duas séries que conquistaram meu coração: Estou já há semanas para falar de Ted Lasso (Apple TV+) aqui. Eu tinha preconceito, achava que seria boba, e como não gosto de futebol, não iria gostar da série. Ah, que engano bobo. Ted Lasso é feita para amolecer até os corações mais gelados e faz a gente se sentir tão bem - um presente para tempos tão sombrios. Ele é o heroi da masculinidade saudável, da alegria, da possibilidade e da bondade mesmo. Não tem como não se render, viu? A segunda temporada começou há pouco tempo - se você não viu, encare esta dica como um presente pra você.

Não poderia deixar de falar nesta semana sobre Modern Love (Amazon Prime), a série que conta histórias de amor adaptadas das crônicas enviadas por leitores do New York Times. São lindas, tocantes e contemporâneas. Devorei a segunda temporada (que estreou na sexta-feira passada) no fim de semana. Pra te fazer acreditar no amor.

Um TED que balançou as minhas estruturas: Why I have coffee with people who send me hate mail, de Özlem Cekic. Nele, a membro do parlamento dinamarquês conta como começou a se encontrar com os seus haters e encontrou uma ferramenta incrível para desmontar o ódio e promover a democracia. Parece lindo, né? Mas quando comecei a pensar em adotar a prática com bolsonaristas, me vi em uma posição bem desconfortável. Será que empatia resolve a nossa democracia aqui? (Obrigada, Yasmin!)

Uma música que me faz sorrir toda vez que ouço: Here Comes the Sun, versão da Nina Simone. Pode ser o tempo que melhorou em São Paulo e agora tenho o sol batendo na janela o dia todo - ou então o fato de que a Isadora que está chegando logo mais. Mas estava montando uma playlist para o parto e essa música entrou rapidinho nela e não saiu mais do meu ouvido. Pra se sentir bem.

Por hoje é só. Bom fim de semana e nos vemos na terça-feira!

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