Olá, tudo bem?
A minha sensação é que este mês teve um hiato que começou no dia 7 e não tem data para acabar. Li muita coisa antes de os ataques acontecerem, mas depois fiquei numa indisposição com a leitura. Estou retomando aos poucos a vontade de ler e escrever - mas quis trazer aqui o que mais tocou o meu coração neste mês tão difícil.
Vem conferir.
Quatro livros
You could make this place beautiful, de Maggie Smith (Infelizmente ainda sem tradução para o português). Li em algum momento deste ano este ensaio em que a poeta conta sobre como a vida dela mudou depois que um poema dela viralizou e aquilo se tornou um problema para o casamento dela. Devorei e saí querendo mais. Descobri que o ensaio fazia parte do livro de memórias que ela publicou neste ano e corri para ler. No livro, Smith fala sobre casamento, maternidade, escrita e - sim - o divórcio. Foi um dos meus livros favoritos do ano. Se você não conhece o trabalho dela, fique aqui com o tal poema-pivô. Acho que ele serve de alento para tempos tão duros como os atuais:
Good Bones, Maggie Smith
Life is short, though I keep this from my children.
Life is short, and I’ve shortened mine
in a thousand delicious, ill-advised ways,
a thousand deliciously ill-advised ways
I’ll keep from my children. The world is at least
fifty percent terrible, and that’s a conservative
estimate, though I keep this from my children.
For every bird there is a stone thrown at a bird.
For every loved child, a child broken, bagged,
sunk in a lake. Life is short and the world
is at least half terrible, and for every kind
stranger, there is one who would break you,
though I keep this from my children. I am trying
to sell them the world. Any decent realtor,
walking you through a real shithole, chirps on
about good bones: This place could be beautiful,
right? You could make this place beautiful.
Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias
Subscreva a Vou te falar para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.