O que quero lembrar e o que quero esquecer
Dossiê #17: Édith Piaf e a memória como ilha de edição
Não quero lembrar da raiva que senti, só da clareza que surgiu depois que a tempestade passou. Meu pai me ensinou há um tempo: guardar rancor só traz rugas. Meu desejo é entrar no ano novo em paz.
Não quero lembrar do cansaço, das brigas e da falta de paciência. Prefiro guardar os olhinhos brilhando no escuro, as cantorias das cinco horas da manhã, as conversas profundas. A maternidade é aquela velha história: os dias são longos, mas os anos passam voando.
Não quero esquecer da Izzy falando baixinho "boa noite, amada" cada vez que a coloco na cama. Nem das brincadeiras com a Bia e seus bichinhos de pelúcia. Das rodadas de Uno e Super Trunfo, das bombas na piscina, das noites de pizza.
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