Três bandeiras nazistas em Estocolmo
Edição #317: Precisamos falar sobre o livro novo de Douglas Murray
Senta que lá vem mais uma edição sobre antissemitismo. Juro que não queria - meu sonho era que isso fosse um assunto do passado. Mas, nas últimas semanas, tenho visto cenas que deveriam estar confinadas aos livros de história ressurgirem com força.
Quer exemplos? Tenho vários. Três bandeiras nazistas penduradas na entrada de um túnel em Estocolmo, à vista de todos. O repórter da BBC em Gaza que declarou: “Nós iremos queimar os judeus como Hitler fez”. O ataque à casa do governador da Pensilvania, que é judeu, na véspera do Pessach. Ou o festival de Coachella, onde um painel iluminado proclamava: “Fuck Israel” durante um dos shows. Isso tudo apenas nas últimas semanas.
(Como você sentiria se fosse com o seu povo?)
Na minha pesquisa de mestrado, tenho lido muito sobre o trauma como herança central do povo judeu. A dor de milênios de perseguição, ataques e violência é transmitida de geração em geração. Lembro bem do choque que levei, aos 11 anos, quando minha mãe me contou como toda a família dos meus avós foi assassinada no Holocausto. Não faz tanto tempo assim. Há apenas 80 anos, seis milhões de judeus foram mortos. Ainda há menos judeus no mundo hoje do que havia antes da Segunda Guerra Mundial.
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