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Avatar de Helena Vilela

Amei, Carol! Que texto lindo e sensível! Ontem chegou um journal que comprei chamado “Minha História”. É inspirado no livro de Michelle Obama, e na introdução ela comenta sobre como a gente lembra de memórias e recordações. Ao longo do journal são apresentados vários exercícios para recuperarmos memórias e não esquecermos da nossa história. Eu acho que vc, de alguma forma, já pratica esse exercício. Acho tão lindo ver como sua escrita e como você apresenta suas memórias aqui! Elas vem carregadas de afeto. Boa semana para você!

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Avatar de Clarissa

Eu notei que conseguia juntar as letras e que elas faziam sentido lendo os outdoors da São Paulo dos anos 60, mais precisamente lá por 62 ou 63. Foi uma revelação súbita e maravilhosa e não esqueço o momento. Imediatamente passei a ler todos os dias para a minha mãe enquanto ela se maquiava no espelho em cima da pia; lia livrinhos infantis, e ela escutava pacientemente. Aprender a ler foi tão revolucionário que nunca esqueci a sensação. De lá pra cá, tirando um curto período adolescente em que a mente não dava conta por causa das distrações, leio diariamente por horas. Antes de dormir é ritual da vida toda, pelo menos uma hora, normalmente mais. Desde Monteiro Lobato, os poemas infantis de Cecília Meireles, As Mulherzinhas, e muitos mais, aos policiais escandinavos, aos escritores africanos maravilhosos, Ian McEwan, Elizabeth Strout e os brasileiros contemporâneos, etc etc etc. São muitos e o tempo é tão pouco.

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