Achei o máximo ter essa visão do harém, que não chega para nós, ocidentais!
Além de me lembrar do livro Bordados (que uma pessoa já citou aqui nos comentários), pensei também no livro Calibã e a Bruxa, da Silvia Federici, quando ela conta sobre a origem da palavra fofoca. Olha que demais: https://www.youtube.com/watch?v=B1iqE885KacS
As nossas comunidades, nossos espaços entre mulheres, além de serem uma delícia, são poderosos e perigosos (para os homens). Por isso ele irão sempre dar um jeito de diminuí-los.
Que texto bacana! A gente acaba se esquecendo quando conhece as histórias desde a infância, mas já releu a meguilá Esther recentemente? É uma narrativa de resistência partindo de um harém.
Cresci vislumbrando um harém desse tipo já que vivia na casa da minha avó, onde sob a batuta dela se reuniam tias e primas.
No livro Submissão, o Michel Houellebecq me ofereceu outras percepções sobre o islamismo, tanto na questão política (o que de certa forma rima com ascensão dos evangélicos no Brasil) quanto à questão do uso do véu. No livro, a personagem faz uma crítica aos ocidentais que se produzem para o mundo, para tentar impressionar a sociedade, quando no islamismo o que importa é se produzir para quem está próximo, para a própria família.
Sei lá porque, nada tem a ver com harém, mas sua descrição me lembrou muito Bordados, da Marjane Satrapi. Esse espaço feminino seguro, confortável, de aprendizado e troca, apesar das opressões (e todas temos as nossas).
Amiga, que texto precioso. Me lembrou o livro "Bordados", da Marjane Sartrapi
Achei o máximo ter essa visão do harém, que não chega para nós, ocidentais!
Além de me lembrar do livro Bordados (que uma pessoa já citou aqui nos comentários), pensei também no livro Calibã e a Bruxa, da Silvia Federici, quando ela conta sobre a origem da palavra fofoca. Olha que demais: https://www.youtube.com/watch?v=B1iqE885KacS
As nossas comunidades, nossos espaços entre mulheres, além de serem uma delícia, são poderosos e perigosos (para os homens). Por isso ele irão sempre dar um jeito de diminuí-los.
Que lindo!
você tinha razão, Carol, adorei. Tão bom descobrir coisas além da nossa bolha; neste caso perceber o quanto sabemos pouco de fora do ocidente, né?
Adorei ler, confesso que também tinha a sua visão, me abriu a cabeça! Acabei de ler Tenda Vermelha e é bem isso!
Na minha família as mulheres é que são as protagonistas também: tenho mais 4 irmãs (e 2 irmãos).
Bom demais seu texto!!! :)
Que texto bacana! A gente acaba se esquecendo quando conhece as histórias desde a infância, mas já releu a meguilá Esther recentemente? É uma narrativa de resistência partindo de um harém.
Cresci vislumbrando um harém desse tipo já que vivia na casa da minha avó, onde sob a batuta dela se reuniam tias e primas.
No livro Submissão, o Michel Houellebecq me ofereceu outras percepções sobre o islamismo, tanto na questão política (o que de certa forma rima com ascensão dos evangélicos no Brasil) quanto à questão do uso do véu. No livro, a personagem faz uma crítica aos ocidentais que se produzem para o mundo, para tentar impressionar a sociedade, quando no islamismo o que importa é se produzir para quem está próximo, para a própria família.
Sei lá porque, nada tem a ver com harém, mas sua descrição me lembrou muito Bordados, da Marjane Satrapi. Esse espaço feminino seguro, confortável, de aprendizado e troca, apesar das opressões (e todas temos as nossas).
Caraca, quanta coisa interessante!