21 Comentários

Amiga, que texto precioso. Me lembrou o livro "Bordados", da Marjane Sartrapi

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Eu ainda não li! Quero muito ❤️

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Achei o máximo ter essa visão do harém, que não chega para nós, ocidentais!

Além de me lembrar do livro Bordados (que uma pessoa já citou aqui nos comentários), pensei também no livro Calibã e a Bruxa, da Silvia Federici, quando ela conta sobre a origem da palavra fofoca. Olha que demais: https://www.youtube.com/watch?v=B1iqE885KacS

As nossas comunidades, nossos espaços entre mulheres, além de serem uma delícia, são poderosos e perigosos (para os homens). Por isso ele irão sempre dar um jeito de diminuí-los.

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Ai que maravilhosoooo isso! Vou atrás dos dois livros ❤️

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Que lindo!

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Obrigada! 🥰🥰

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você tinha razão, Carol, adorei. Tão bom descobrir coisas além da nossa bolha; neste caso perceber o quanto sabemos pouco de fora do ocidente, né?

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Exato! A começar com a própria noção de Ocidente - ela é uma ficção, algo que contamos para nós mesmos para podermos nos definir no antagonismo do Outro. Vou trazendo logo mais novas reflexões sobre o tema!

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Adorei ler, confesso que também tinha a sua visão, me abriu a cabeça! Acabei de ler Tenda Vermelha e é bem isso!

Na minha família as mulheres é que são as protagonistas também: tenho mais 4 irmãs (e 2 irmãos).

Bom demais seu texto!!! :)

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Maria, tivemos o maior debate na semana passada em aula sobre Tenda Vermelha - fiquei louca para ler. Obrigada pelo carinho!

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Que texto bacana! A gente acaba se esquecendo quando conhece as histórias desde a infância, mas já releu a meguilá Esther recentemente? É uma narrativa de resistência partindo de um harém.

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Ariela, que loucura isso - nunca havia me passado pela cabeça. Vou logo ver isso. Obrigada pela referência!

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Cresci vislumbrando um harém desse tipo já que vivia na casa da minha avó, onde sob a batuta dela se reuniam tias e primas.

No livro Submissão, o Michel Houellebecq me ofereceu outras percepções sobre o islamismo, tanto na questão política (o que de certa forma rima com ascensão dos evangélicos no Brasil) quanto à questão do uso do véu. No livro, a personagem faz uma crítica aos ocidentais que se produzem para o mundo, para tentar impressionar a sociedade, quando no islamismo o que importa é se produzir para quem está próximo, para a própria família.

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Gabriel, que legal que você também viu o harém na sua família.

Sobre esse livro, eu não li, mas tivemos uma discussão enorme em sala de aula sobre a polêmica dele. Na visão do meu professor, ele acabava trazendo diversos preconceitos sobre o Islã - e eu queria muito ler agora para ver o que sinto.

No entanto, essa abordagem que você trouxe. Me fez lembrar das histórias das compras de luxo das mulheres árabes na Europa - por baixo das burcas, elas usam rios de joias e de roupas de marca . A produção é mesmo para poucos e bons!

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Então, o Houellebecq é controverso e não tem a origem e com certeza há preconceitos com o Islã propagados pelas personagens. Mas para mim, valeram as provocações que ele trouxe.

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Sensacional - já vou colocar na minha lista de leituras!

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Sei lá porque, nada tem a ver com harém, mas sua descrição me lembrou muito Bordados, da Marjane Satrapi. Esse espaço feminino seguro, confortável, de aprendizado e troca, apesar das opressões (e todas temos as nossas).

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Quero muito ler! Já vou correndo atrás dele

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Me lembrou esse livro também!!

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Caraca, quanta coisa interessante!

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Obrigada, querida! Essa minha disciplina do mestrado está abrindo MUITO a minha cabeça e visão de mundo :)

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