Ansiosa para ler seu conto!!! Lembrei-me que quando eu tinha uns 15 anos eu decidi escrever um livro de ficção usando meus diversos amigos imaginários como personagens (porque sou geminiana, então não dava para ter apenas um). Escrevi num caderno de 200 páginas, odiei e joguei fora. Claro que me arrependo super, mas desde então eu acabei me afastando da escrita que só veio a ser resgatada com a newsletter. 😘
Quando escrevo acontece algo similar comigo, tem sempre uma vozinha dizendo que nada está bom, que nada parece real. Nós mulheres somos criadas de um jeito que nós faz nos questionarmos a cada passo, né?!
Nossa, Carol, você descreveu como eu me sinto... quando tento escrever ficção, é como se tudo soasse muito falso... Olha, vamos ter um encontro com você na Comunidade de Escrita dia 22 e estou ansiosa para te ouvir pessoalmente (ainda que virtualmente). Adoro seus textos!
Uau! Essa veio como uma voadora no meio do meu cérebro. Eu, que escrevo para poder existir, tenho moldada em ferro a crença de que não sei e jamais saberia escrever ficção. Agora, lendo seu texto, penso: real incapacidade, medo ou um simples meio de evitar que surja este alguém, personagem fictício, me tirando do meu controle e mandando em mim?!
Tenho escrito ficção para criar uma história que eu gostaria que existisse no mundo, nem eu e nem minhas personagens nos cobramos tanto da linguagem (ufa!). Estamos juntas criando um livro que gostaríamos que existisse. (por ora só capítulos desencontrados, mas o processo é uma delícia e é isso que importa). 😅
Carol, esse texto bateu fundo aqui! Também tenho essa coisa de "só saber fazer não ficção", por ser jornalista, etc. Eu já nasci programada pra duvidar do que consigo fazer, mas a verdade é que nunca saberemos do que somos capazes se não tentarmos. Mas o tanto que assusta ousar, sair do script, seguir a intuição... espero que sua aventura esteja valendo a pena e que você possa compartilhar o conto aqui se e quando achar oportuno :)
Adorei o texto, Carol. Nossa, eu me identifico... escrever crônicas, pra mim, é muito mais fácil. Ficção é outra dimensão, e quase não tenho coragem ainda de chegar na porta de entrada... por enquanto, tô olhando da calçada. Boa sorte com sua personagem!
Acho que a voz da autossabotagem é algo comum pra quem escreve frequentemente... Enfrento esse mesmo problema sempre! E quando ele aparece, eu só fecho os meus olhos e tento me teletransportar para um "Planeta vazio", uma página em branco... Porque aí, me sinto livre de novo, para poder criar o que eu quiser sem julgamento algum.
Que delícia te ler (ficção e/ou não) , quando você escreveu: "como se eu caísse de biquini sozinha em pleno alto-mar. Não tenho nada para me proteger, para lidar com a enormidade das ondas que eu vejo lá no fundo e não sei nem como enfrentar" - pensei: mas ainda tem o biquini :)
Ansiosa para ler seu conto!!! Lembrei-me que quando eu tinha uns 15 anos eu decidi escrever um livro de ficção usando meus diversos amigos imaginários como personagens (porque sou geminiana, então não dava para ter apenas um). Escrevi num caderno de 200 páginas, odiei e joguei fora. Claro que me arrependo super, mas desde então eu acabei me afastando da escrita que só veio a ser resgatada com a newsletter. 😘
Pra mim o mais gostoso da ficção é isso: uma personagem que tem a liberdade de ser tudo que eu não tenho coragem de ser.
O principal ponto é que nunca é ficção. [Freud explica]
Mesmo quando achamos que é.
Quando escrevo acontece algo similar comigo, tem sempre uma vozinha dizendo que nada está bom, que nada parece real. Nós mulheres somos criadas de um jeito que nós faz nos questionarmos a cada passo, né?!
Nossa, Carol, você descreveu como eu me sinto... quando tento escrever ficção, é como se tudo soasse muito falso... Olha, vamos ter um encontro com você na Comunidade de Escrita dia 22 e estou ansiosa para te ouvir pessoalmente (ainda que virtualmente). Adoro seus textos!
Uau! Essa veio como uma voadora no meio do meu cérebro. Eu, que escrevo para poder existir, tenho moldada em ferro a crença de que não sei e jamais saberia escrever ficção. Agora, lendo seu texto, penso: real incapacidade, medo ou um simples meio de evitar que surja este alguém, personagem fictício, me tirando do meu controle e mandando em mim?!
Tenho escrito ficção para criar uma história que eu gostaria que existisse no mundo, nem eu e nem minhas personagens nos cobramos tanto da linguagem (ufa!). Estamos juntas criando um livro que gostaríamos que existisse. (por ora só capítulos desencontrados, mas o processo é uma delícia e é isso que importa). 😅
Carol, esse texto bateu fundo aqui! Também tenho essa coisa de "só saber fazer não ficção", por ser jornalista, etc. Eu já nasci programada pra duvidar do que consigo fazer, mas a verdade é que nunca saberemos do que somos capazes se não tentarmos. Mas o tanto que assusta ousar, sair do script, seguir a intuição... espero que sua aventura esteja valendo a pena e que você possa compartilhar o conto aqui se e quando achar oportuno :)
Adorei o texto, Carol. Nossa, eu me identifico... escrever crônicas, pra mim, é muito mais fácil. Ficção é outra dimensão, e quase não tenho coragem ainda de chegar na porta de entrada... por enquanto, tô olhando da calçada. Boa sorte com sua personagem!
Acho que a voz da autossabotagem é algo comum pra quem escreve frequentemente... Enfrento esse mesmo problema sempre! E quando ele aparece, eu só fecho os meus olhos e tento me teletransportar para um "Planeta vazio", uma página em branco... Porque aí, me sinto livre de novo, para poder criar o que eu quiser sem julgamento algum.
Ótimo texto! ❤️
Que delícia te ler (ficção e/ou não) , quando você escreveu: "como se eu caísse de biquini sozinha em pleno alto-mar. Não tenho nada para me proteger, para lidar com a enormidade das ondas que eu vejo lá no fundo e não sei nem como enfrentar" - pensei: mas ainda tem o biquini :)