Obrigado pela honestidade e muito obrigado por essa coragem, ao sair da sua zona de conforto.
A sua pergunta sobre influencers é muito boa e pertinente. Sou da epoca da internet a vapor, da internet preto-e-branco, vi a internet nascer, colaborei com esse monstro. E vi o nascimento e a bancarrota dos influencers. Os grandes influencers, os influencers serios. A grande maioria da pertinência de conteudo diluiu e o que sobrou foi a parte rasa, os replicadores e seguidores de tendencias. A massa densa de criacao e inovacao ou cansou ou perdeu o publico, o que é triste.
Mas, ao mesmo tempo que essa grande massa de autoridades conhecidas e espelhadas caem, os criadores autonimos, genuinos, nao muito preocupados com frequencia e roteiro, estao crescendo e ganhando tração. É o que você falou e é o que realmente tem acontecido. Meu youtube tem muita gente genuina, e cada vez menos enlatados.
O substack para mim é a sintese da leitura calma e despretenciosa: um bando de excelentes escritores, alguns que (talvez por sorte) nem saibam que são pincaros da escrita despretenciosa e densa.
O mundo esta muito dinamico e imediatista, quase impossivel de seguir, um fast-fashion da cultura diaria :)
Pior é quando pedimos ajuda e ouvimos que "nada posso fazer" quando SIM, a pessoa pode fazer algo. No meu caso, minha principal fonte de stress é o trabalho, e mesmo tendo ouvido conselhos de amigos e tentado conversar sobre o tema com os superiores, ouço o clássico "mundo corporativo é assim mesmo" e "trabalhamos com metas", etc. Até parece que o fato de ter indicadores e números a serem atingidos REQUER um ambiente negativo e carregado. Tive um burnout no início do ano, passei 90 dias de licença, voltei achando que seria melhor e tudo parece estar voltando ao mesmo...
Às vezes postamos somente coisas boas e parece que somos super-humanos. Dizer "não estou bem" é um ato de cuidado consigo. É o primeiro passo para uma jornada sincera, geralmente difícil, mas recompensadora de cura.
Também não estou bem, mas estou buscando a direção que me leve a melhorar.
Que lindo ler textos "nus", como esse. Sinto muito por você não estar bem mas, sinceramente, quem está? E perceber isso, num mundo em que quase ninguém anda bem, já é um grande passo.
Minha newsletter também nasceu desse lugar: uma vontade de criar no meio da bagunça. Foi aí que entendi que a criatividade não vem da certeza, mas da escuta. Obrigada por abrir esse espaço e mostrar que vulnerabilidade é matéria-prima. Adoro seus textos.
Confesso que parei para ler ao ver o título, não por que goste da "tristeza" alheia, mas senti verdade... Tb não estou bem, mas estou me cuidando tentando descobrir e curar os buraquinhos... Espero que fique bem
Por mais relatos de vida real. A gente não tá bem e tudo bem, talvez estar bem seja um sinal maior de "ajuste" a uma sociedade muito doente. Todo acolhimento para você!!!
Obrigado pela honestidade e muito obrigado por essa coragem, ao sair da sua zona de conforto.
A sua pergunta sobre influencers é muito boa e pertinente. Sou da epoca da internet a vapor, da internet preto-e-branco, vi a internet nascer, colaborei com esse monstro. E vi o nascimento e a bancarrota dos influencers. Os grandes influencers, os influencers serios. A grande maioria da pertinência de conteudo diluiu e o que sobrou foi a parte rasa, os replicadores e seguidores de tendencias. A massa densa de criacao e inovacao ou cansou ou perdeu o publico, o que é triste.
Mas, ao mesmo tempo que essa grande massa de autoridades conhecidas e espelhadas caem, os criadores autonimos, genuinos, nao muito preocupados com frequencia e roteiro, estao crescendo e ganhando tração. É o que você falou e é o que realmente tem acontecido. Meu youtube tem muita gente genuina, e cada vez menos enlatados.
O substack para mim é a sintese da leitura calma e despretenciosa: um bando de excelentes escritores, alguns que (talvez por sorte) nem saibam que são pincaros da escrita despretenciosa e densa.
O mundo esta muito dinamico e imediatista, quase impossivel de seguir, um fast-fashion da cultura diaria :)
A M E I ... a honestidade, a sinceridade e a vulnerabilidade... que seja uma fase breve e que traga frutos! bj
Pior é quando pedimos ajuda e ouvimos que "nada posso fazer" quando SIM, a pessoa pode fazer algo. No meu caso, minha principal fonte de stress é o trabalho, e mesmo tendo ouvido conselhos de amigos e tentado conversar sobre o tema com os superiores, ouço o clássico "mundo corporativo é assim mesmo" e "trabalhamos com metas", etc. Até parece que o fato de ter indicadores e números a serem atingidos REQUER um ambiente negativo e carregado. Tive um burnout no início do ano, passei 90 dias de licença, voltei achando que seria melhor e tudo parece estar voltando ao mesmo...
Às vezes postamos somente coisas boas e parece que somos super-humanos. Dizer "não estou bem" é um ato de cuidado consigo. É o primeiro passo para uma jornada sincera, geralmente difícil, mas recompensadora de cura.
Também não estou bem, mas estou buscando a direção que me leve a melhorar.
Se cuide. Um abraço.
Que lindo ler textos "nus", como esse. Sinto muito por você não estar bem mas, sinceramente, quem está? E perceber isso, num mundo em que quase ninguém anda bem, já é um grande passo.
Minha newsletter também nasceu desse lugar: uma vontade de criar no meio da bagunça. Foi aí que entendi que a criatividade não vem da certeza, mas da escuta. Obrigada por abrir esse espaço e mostrar que vulnerabilidade é matéria-prima. Adoro seus textos.
Confesso que parei para ler ao ver o título, não por que goste da "tristeza" alheia, mas senti verdade... Tb não estou bem, mas estou me cuidando tentando descobrir e curar os buraquinhos... Espero que fique bem
❤️
Por mais relatos de vida real. A gente não tá bem e tudo bem, talvez estar bem seja um sinal maior de "ajuste" a uma sociedade muito doente. Todo acolhimento para você!!!
Obrigada pela honestidade! Ler isso foi muito bom!