É duro viver enquanto há sofrimento. Meu marido é ucraniano, não sei se essa guerra também te atravessou. Aqui em casa, é uma lembrança diária de que é preciso buscar felicidade sempre. Fato é que sentimos mais quando o terror está mais próximo de nós, mas, mesmo lá onde as guerras acontecem, a vida segue...
Isso é tão verdade. Vejo essa resiliência em todos os parentes e amigos nossos lá em Israel. A guerra da Ucrânia é outra violação imensa… meus sentimentos a você e ao seu marido.
Mais uma vez você coloca em palavras, Carolina, aquilo que me vai no coração. Também estou paralisada pelas atrocidades que vêm acontecendo. Teu luto também é o meu e acredito que de muitos, em maior ou menor grau. Assim, como você, parei de ler e de escrever (também estou atrasada com a minha newsletter e meu romance). Mas, esta noite, mais uma noite de insônia, decidi que leria um pouco e terminei de ler A Corneta, de Lenora Carrington. E me senti tão acarinhada - ainda não sei se pelo ato de ler, se pela obra e talento de Lenora, ou se pelas atitudes da protagonista de A Corneta, uma senhoria de 92 anos que desvenda um mundo intenso e mágico para mim. Sim, a arte salva, e isso não é clichê. Nossa dor continua, mas agradeci a Lenora em pensamento, assim como te agradeço agora.
Bom tê-la de volta e saber que algo tocou por aí de uma forma diferente, talvez tão necessária nesse momento. Eu ando bem bloqueada por aqui também. Está difícil me concentrar. A cabeça fica viajando, os olhos revirando notícias.
Fiquei curiosíssima para assistir a peça. Lembrei do filme "Jacky au Royaume des Filles", em que o Reino de Bubbune é liderado por mulheres totalitárias que fazem os homens rastejarem e se humilharem por elas. É genial ver por essa ótica. O curioso é como sentimos pena do "homem" por ser tratado daquela maneira (por nos reconhecermos?). Enfim.... certa vez assisti uma palestra com a diretora Jill Soloway, de Transparent, em que ela fez um jogo na plateia deixando os homens constrangidos num papel invertido. Seguimos juntas. <3
É duro viver enquanto há sofrimento. Meu marido é ucraniano, não sei se essa guerra também te atravessou. Aqui em casa, é uma lembrança diária de que é preciso buscar felicidade sempre. Fato é que sentimos mais quando o terror está mais próximo de nós, mas, mesmo lá onde as guerras acontecem, a vida segue...
Isso é tão verdade. Vejo essa resiliência em todos os parentes e amigos nossos lá em Israel. A guerra da Ucrânia é outra violação imensa… meus sentimentos a você e ao seu marido.
O trabalho em construção do gerúndio deve ser eterno, ainda que as críticas sejam severas. Adorei a frase, ela me abraçou : )
Que lindo! Seguimos juntas em construção.
Mais uma vez você coloca em palavras, Carolina, aquilo que me vai no coração. Também estou paralisada pelas atrocidades que vêm acontecendo. Teu luto também é o meu e acredito que de muitos, em maior ou menor grau. Assim, como você, parei de ler e de escrever (também estou atrasada com a minha newsletter e meu romance). Mas, esta noite, mais uma noite de insônia, decidi que leria um pouco e terminei de ler A Corneta, de Lenora Carrington. E me senti tão acarinhada - ainda não sei se pelo ato de ler, se pela obra e talento de Lenora, ou se pelas atitudes da protagonista de A Corneta, uma senhoria de 92 anos que desvenda um mundo intenso e mágico para mim. Sim, a arte salva, e isso não é clichê. Nossa dor continua, mas agradeci a Lenora em pensamento, assim como te agradeço agora.
Esse livro é maravilhoso! A arte tem esse poder de nos transportar e nos permite sair um pouco dos nossos corpos e dores ❤️
Vou guardar seu texto pra me dar força pra voltar tb ❤️
Volta, amiga. Precisamos de você - no seu timing!
um abraço enorme <3
Amiga ❤️
Bom tê-la de volta e saber que algo tocou por aí de uma forma diferente, talvez tão necessária nesse momento. Eu ando bem bloqueada por aqui também. Está difícil me concentrar. A cabeça fica viajando, os olhos revirando notícias.
Fiquei curiosíssima para assistir a peça. Lembrei do filme "Jacky au Royaume des Filles", em que o Reino de Bubbune é liderado por mulheres totalitárias que fazem os homens rastejarem e se humilharem por elas. É genial ver por essa ótica. O curioso é como sentimos pena do "homem" por ser tratado daquela maneira (por nos reconhecermos?). Enfim.... certa vez assisti uma palestra com a diretora Jill Soloway, de Transparent, em que ela fez um jogo na plateia deixando os homens constrangidos num papel invertido. Seguimos juntas. <3
Lalai, é exatamente isso. Se você conseguir, não deixa de assistir. A peça é chocante. Muito obrigada por tanto carinho, sempre ❤️
Que delícia ter você de volta. ❤️
Um abraço apertadíssimo e muito muito amor, Carol!
Mari querida ❤️
Muito bonita sua partilha, Carol! A arte salva mesmo!
E fico feliz que esteja de volta... no seu tempo.
Um abraço virtual apertado!
Obrigada pelo carinho, Bruna!
Que bom que voltou, Carol <3
Obrigada pelo carinho, Daniela!
<3
❤️
Estamos sempre juntas. <3
Sempre ❤️