Carol, sinta-se abraçada. Não por coincidência, meu ultimo tecto foi sobre as férias escolares. Fui irônica, claro, mas quase não enviei com medo de ser cancelada. Vou deixar o link aqui, caso você tenha um tempinho pra ler: https://open.substack.com/pub/andreameconta/p/64-uma-ideia-de-negocios
Que texto lindo, me identifiquei muito. É muito injusto que a nossa sociedade transforme a ambivalência materna em fonte de culpa e frustração quando essa alternância de sentimentos é totalmente humana e natural. Afinal, quem ama ou deseja algo, seja lá o que for, 100% do tempo? Obrigada por compartilhar 💜
Me senti tão representada. Escrevo enquanto ouço barulho de legos sendo montados, alguém cantando no chuveiro e outra gritando "já termineeeei" e olha que meu marido está de férias, então tenho uma colherzinha de chá.
Fiquei encantada com as indicações dos ensaios sobre maternidade, é algo que muito me ocupa, aliás, eu tento fugir desse assunto (maternidade) e falar sobre tantos outros assuntos, por vezes consigo, mas esse assunto torna a me chamar.
Acho que nem precisamos fugir da maternidade como assunto. Nos ensinaram que esse é um assunto menor, olha que loucura. Ele é a base de todos os outros....
Nossa, Carol, só quem trabalha de casa com criança pequena sabe da importância do tempo na escola. A gente precisa conseguir ouvir os próprios pensamentos, concluir uma frase. Aquela história de que a culpa acompanha toda mãe só é real porque existe esse julgamento sobre o que temos o direito de ter, de desejar. E, como a pandemia bem mostrou, esse tempo longe é essencial para as crianças também. Ainda bem que agora temos o alento das aulas que já voltaram! <3
Texto impecável, como sempre, Carol. Vejo minha filha às voltas com aulas a serem dadas diariamente, escrita do doutorado e minha neta de três anos interrompendo a todo momento, apesar do apoio externo.. Não sei como consegue, assim como não sei como eu consegui, com dois empregos e duas filhas. Houve um momento em que eu já tinha tirado férias, pedido folga, faltado no trabalho e, ainda assim, sobrava criança em férias. Levei as duas para a praia, minha sogra - super parceira - cuidaria. Mas eu tinha que viajar diariamente para lá porque o peito vazava e doía - eu ainda amamentava a segunda filha. Que situação... Ambivalência, é sobre isso.
Impossível não se identificar com seu texto. Hoje tem duas amiguinhas da minha filha dormindo aqui em casa. Ou melhor, são 23:10h e as três continuam de conversa no escuro...rs
Amei seu texto, e por incrível que pareça, isso acontece comigo. Sim, minha filha é minha ambivalencia na hora de escrever, estudar ou mesmo ir ao banheiro.
Minha esposa diz que por ser menina fica só no meu pé, o que é gostoso e tenso. Perdi até o fio do que ia escrever, ela vem e me pede atenção.
Carol, que texto! "Geração após geração, é a mesma história." e isso aqui diz tanto. Estava outro dia mesmo falando sobre isso com amigas, como vamos mudar em relação a equidade, se o mercado de trabalho + escolar/creche segue puxando a mãe de volta? Fora o custo e os privilégios como você falou. Mas, se tudo começa de um ponto, sinto que estamos nele justamente por termos mulheres cada vez mais publicando, falando, buscando o próprio espaço. <3
Tenho tanto pra falar, Carol, mas decido ficar apenas no agradecimento de um texto tão sincero que representa muito daquilo que é a maternidade. Empolgada pra saber mais sobre seu projeto-livro ❤️
Que delícia! Estou aqui querendo começar o meu também, porém ele é baseado em escritos a mão...e a preguiça de começar a ler tudo e transcrever o que já existe lá? Ai ai ai... 🙈
Esta é a minha vida também, Carol! Me representou bem no sentimento ambivalente em relação a filhos o dia todo em casa. A minha caçula voltou hoje às aulas - aqui na Bahia, o período de férias inicia em junho e a maioria das escolas já voltou há mais de uma semana. Confesso que já estava ansiando por isso... Olha que ela está com 10 anos, mas não dá sossego rs. Ser mãe é isso, né?! Como li num meme outro dia: ser mãe é querer fugir, mas incluir os filhos no plano de fuga, que eram o motivo pra fugir em primeiro lugar. Coisa boa é poder viver esses momentos, acho que um dia me farão falta...
Eu ouvi essa frase da fuga da minha mãe no meu primeiro surto de “eu vou pirar” na maternidade... Essa é a melhor definição da ambivalência! E sigo aqui morrendo de inveja da sua volta as aulas em julho... por aqui, só mais 10 dias!
Amo quando você se coloca inteira no texto! Sinto-me tomando um vinho contigo, conversando sobre a vida e dividindo o peso dos desafios que nossas escolhas trazem 🌹
Carol, sinta-se abraçada. Não por coincidência, meu ultimo tecto foi sobre as férias escolares. Fui irônica, claro, mas quase não enviei com medo de ser cancelada. Vou deixar o link aqui, caso você tenha um tempinho pra ler: https://open.substack.com/pub/andreameconta/p/64-uma-ideia-de-negocios
Andrea, eu AMEI o seu texto!!! Você foi cirúrgica. Estou cansada de ser a patrulha da escovação dos dentes. Contando os dias para a volta às aulas!!!
Obrigada, Carol! Vamos que vamos. Falta só uma semana. Rs
Que texto lindo, me identifiquei muito. É muito injusto que a nossa sociedade transforme a ambivalência materna em fonte de culpa e frustração quando essa alternância de sentimentos é totalmente humana e natural. Afinal, quem ama ou deseja algo, seja lá o que for, 100% do tempo? Obrigada por compartilhar 💜
O seu comentário foi tão preciso, Anelize. Essa culpa vem de fora e de fato, não dá pra amar o tempo todo. Obrigada por nos lembrar disso!
gostei demais do texto e dos trechos que você trouxe <3
Querida! Obrigada! 🥰🥰
Que texto lindo, Carol.
Me senti tão representada. Escrevo enquanto ouço barulho de legos sendo montados, alguém cantando no chuveiro e outra gritando "já termineeeei" e olha que meu marido está de férias, então tenho uma colherzinha de chá.
Fiquei encantada com as indicações dos ensaios sobre maternidade, é algo que muito me ocupa, aliás, eu tento fugir desse assunto (maternidade) e falar sobre tantos outros assuntos, por vezes consigo, mas esse assunto torna a me chamar.
E eu gosto. da ambivalência.
abraço carinhoso.
Acho que nem precisamos fugir da maternidade como assunto. Nos ensinaram que esse é um assunto menor, olha que loucura. Ele é a base de todos os outros....
Nossa, Carol, só quem trabalha de casa com criança pequena sabe da importância do tempo na escola. A gente precisa conseguir ouvir os próprios pensamentos, concluir uma frase. Aquela história de que a culpa acompanha toda mãe só é real porque existe esse julgamento sobre o que temos o direito de ter, de desejar. E, como a pandemia bem mostrou, esse tempo longe é essencial para as crianças também. Ainda bem que agora temos o alento das aulas que já voltaram! <3
Nem me fala! Sou outra pessoa desde a volta às aulas!! Amei seu comentário ❤️
Fofaaaa que ela quer ser chamada de Dora!❤️
Não é delicioso? Eu fiquei louca com o apelido que ela se deu <3
Texto impecável, como sempre, Carol. Vejo minha filha às voltas com aulas a serem dadas diariamente, escrita do doutorado e minha neta de três anos interrompendo a todo momento, apesar do apoio externo.. Não sei como consegue, assim como não sei como eu consegui, com dois empregos e duas filhas. Houve um momento em que eu já tinha tirado férias, pedido folga, faltado no trabalho e, ainda assim, sobrava criança em férias. Levei as duas para a praia, minha sogra - super parceira - cuidaria. Mas eu tinha que viajar diariamente para lá porque o peito vazava e doía - eu ainda amamentava a segunda filha. Que situação... Ambivalência, é sobre isso.
Ah, Vanessa, você sempre tão querida comigo! Obrigada por compartilhar sua história - todas temos as nossas, né? A constante é a ambivalência mesmo!
Eu admiro todas as mães que trabalham. ❤️
Impossível não se identificar com seu texto. Hoje tem duas amiguinhas da minha filha dormindo aqui em casa. Ou melhor, são 23:10h e as três continuam de conversa no escuro...rs
Ahahaha me vi na mesma situação aqui!
Amei seu texto, e por incrível que pareça, isso acontece comigo. Sim, minha filha é minha ambivalencia na hora de escrever, estudar ou mesmo ir ao banheiro.
Minha esposa diz que por ser menina fica só no meu pé, o que é gostoso e tenso. Perdi até o fio do que ia escrever, ela vem e me pede atenção.
Charles, fiquei emocionada com seu comentário. Maior prova de que a maternidade é também uma construção cultural. Viva os pais que são como você!
Amiga! Que texto! Sinta-se abraçada. Eu brinco que vou trabalhar para descansar.
Siiim! Nada como uma segunda-feira, né?
Carol, que texto! "Geração após geração, é a mesma história." e isso aqui diz tanto. Estava outro dia mesmo falando sobre isso com amigas, como vamos mudar em relação a equidade, se o mercado de trabalho + escolar/creche segue puxando a mãe de volta? Fora o custo e os privilégios como você falou. Mas, se tudo começa de um ponto, sinto que estamos nele justamente por termos mulheres cada vez mais publicando, falando, buscando o próprio espaço. <3
Que lindo isso, Ga! Também acho que nosso papel de dar voz a tudo isso é fundamental ❤️
Tenho tanto pra falar, Carol, mas decido ficar apenas no agradecimento de um texto tão sincero que representa muito daquilo que é a maternidade. Empolgada pra saber mais sobre seu projeto-livro ❤️
Ahhh Daniela, obrigada pelo carinho! E o projeto do livro ainda é embrião.... mas cada dia mais estruturado, fonte de alegria na minha vida!
Que delícia! Estou aqui querendo começar o meu também, porém ele é baseado em escritos a mão...e a preguiça de começar a ler tudo e transcrever o que já existe lá? Ai ai ai... 🙈
Ai que legal! Mas olha pelo lado bom: você tem um monte de material pra trabalhar 😃
Sem dúvida, isso é verdade 😅
Esta é a minha vida também, Carol! Me representou bem no sentimento ambivalente em relação a filhos o dia todo em casa. A minha caçula voltou hoje às aulas - aqui na Bahia, o período de férias inicia em junho e a maioria das escolas já voltou há mais de uma semana. Confesso que já estava ansiando por isso... Olha que ela está com 10 anos, mas não dá sossego rs. Ser mãe é isso, né?! Como li num meme outro dia: ser mãe é querer fugir, mas incluir os filhos no plano de fuga, que eram o motivo pra fugir em primeiro lugar. Coisa boa é poder viver esses momentos, acho que um dia me farão falta...
Eu ouvi essa frase da fuga da minha mãe no meu primeiro surto de “eu vou pirar” na maternidade... Essa é a melhor definição da ambivalência! E sigo aqui morrendo de inveja da sua volta as aulas em julho... por aqui, só mais 10 dias!
Amo quando você se coloca inteira no texto! Sinto-me tomando um vinho contigo, conversando sobre a vida e dividindo o peso dos desafios que nossas escolhas trazem 🌹
Ahh Que vontade desse vinho! Amei seu comentário ❤️