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Ler "O Processo" de Kafka aos 14 anos é inesquecível. Eu amo Sidarta e já tá ficando amarelado.

Mas Lobo da Estepe, que foi indicação de uma pessoa muita querida, na época, já tinha, 20 anos, mexeu muitooo comigo.

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Comigo também! “Só para os raros, só para os loucos!” - como ele mexeu comigo!

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Carol, você me pegou de jeito com a edição de hoje. Desde que resolvi mergulhar no universo da literatura, tenho me sentido sempre em dívida. Dívida por não ter lido vários dos clássicos obrigatórios e dívida por não ter conseguido ler o último lançamento OBRIGATÓRIO! antes de ele ser esquecido por todos os meus amigos.

Repensar o que é clássico e ser mais gentil com minhas listas de leitura pendentes - que já é grande o suficiente - é um desafio que preciso encarar de frente pra não enlouquecer. hahaha

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Que bom que você gostou, Gabriel! Foi esse meu estudo sobre os clássicos no mestrado que me permitiu encarar toda essa pressão com um olhar mais compassivo. O único “tem que” é o ato de ler em si!

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Ao lado de Cem Anos de Solidão, mas como um clássico atual, coloco “Um defeito de cor”, de Ana Maria Gonçalves. Uma saga, com uma construção de personagem em camadas humanas e uma leitura transformadora pra se entender Brasil.

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Eu preciso só de tempo pra encarar esse livro, Barbara! Você tem me falado dele há tempos e ele está aqui em casa esperando. Quero esperar as próximas férias do mestrado pra começar!

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Essa definição é genial -- classico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer. Acho que os contos da Clarice pra mim são clássicos, assim como os do Machado. Poemas de Fernando Pessoa só melhoram. E amo Bartleby o escrivão e Esperando Godot por conta do lado absurdo e repetitivo deles. Trazem Sísifo à tona. Adorei a newsletter de hoje! Quando te conheci vc estava lendo Montanha Mágica!

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Nossa, lembra disso! Que incrível. Fiquei pensando como muitas das leituras da adolescência e juventude se tornam clássicos justo pela formação interna que elas promovem… que bom que você gostou!

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Carol,

Amei esse formato e achei sensacional esse "conceito" de clássico! Coloquei vários na minha wish list! Amo Sidarta, volta e meia releio!

Fiquei curiosa para ler Maus (vou ver se encontro aqui em Portugal), seu favorito sobre o Holocausto, pois na minha lista de clássicos entraria A bailarina de Auschwitz. Acho maravilhoso! 😍

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Eu nunca li A bailarina, para o desespero da minha mãe e da minha avó. Elas amam! Logo chega a hora dele ❤️

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Gostei muito deste exercício! Obrigada por compartilhar 💛

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Ana, obrigada, querida! 🥰🥰

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ADOREI o dossiê <3 e gosto demais dessa visão do que são livros clássicos!

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Que bom que você gostou, querida! 🥰❤️

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Amo muito Cem Anos... clássico dos clássicos! Na minha lista também entram Admirável Mundo Novo, Jane Eyre, Antes do Baile Verde... que delícia é achar um clássico pra chamar de nosso!

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Admirável Mundo Novo ❤️ amo tanto! Os outros estão na minha lista de próximas leituras!!! Jane Eyre especialmente - é um que eu não vejo a hora de ter tempo pra ler!

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Boa ideia fazer uma lista de clássicos pessoais! Vou copiar já!

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Foi um exercício tão legal por aqui! Me obrigou a pensar nas minhas leituras favoritas de uma forma diferente, mais profunda. Quero ver a sua lista!

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Que lindo!!! "Livro que nunca terminou de dizer o que tinha que dizer" me capturou demais ♡♡♡

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É perfeito! Acho incrível como certos livros têm a capacidade de envelhecer bem e continuar relevantes. Acho que é porque a naturaliza humana não muda…

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A elegância do ouriço é, simplesmente legal. Outros aqui apontados li e , muito gostei. Hoje meu talismã tem sido 2001; Uma odisséia no espaço. Cada vez que descubro as maravilhas de alguma AI. Vou lá e confiro se ainda somos necessários e se ainda à dominamos e comandamos algumas coisas.

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Nossa, que incrível essa referência! Quero ler, acho que deve ser desses livros que não terminaram de dizer tudo o que tinham pra dizer!

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Essa foi a melhor ediçao da Vou te falar que já li! Um clássico rs

Minha lista de clássicos pessoais:

1. A vida invisível de Eurídice Gusmão, de Martha Batalha: as primeiras 10 páginas são arrebatadoras- incluindo o prefácio.

2. Kindred, de Octavia Butler: viagem no tempo para escancarar o terror da escravidão.

3. Vozes de tchernóbil, de Svetlana Aleksiévitch: um exemplo de "um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer".

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Uau, adorei! Estou relendo A parábola do semeador, da Octavia, e chocada com a perfeição que é. Louca para ler Kindred ❤️

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Olá, Carolina. Adorei a sua lista de clássicos, concordo com vários apontados por você. Também tenho os meus "atuais", embora Virgínia Wolf e Jane Autin para mim se configurem as "clássicas das clássicas". Mas Lygia Fagundes Telles, na minha opinião, é outra para todo o sempre, com toda a sua obra! Mas já que você falou de A terceira margem do rio, e concordo com você, é imbatível, coloco mais um entre os melhores contos da minha vida: Venha ver o por do sol, de Lygia. Outra que está na minha lista dos clássicos é Clarice Lispector, maravilhosa sempre. E entre os homens que produzem boa literatura, o meu eleito e que leio pelo menos uma vez por ano é o clássico Cem anos de solidão, também apontado por você.

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Vanessa, foi por isso mesmo que eu nem trouxe elas - são perfeitas demais. Lygia também - “As meninas” mudou a minha forma de entender o que é possível na literatura ❤️

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Verdade, mudou a minha também. É uma de minhas inspirações. Publiquei uma news sobre a coragem de Lygia em denunciar, durante os anos de chumbo, a tortura da ditadura militar justamente em um diálogo de "As meninas". Corajosa, engajada, comprometida, fantástica! E perdeu o Nobel de Literatura para o cantor Bob Dylan, que sequer foi receber o prêmio...

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Ah, me manda o link?

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Claro. Está na minha news "Isso não é coisa de mulherzinha", que publico aqui mesmo no substack. Aqui vai o link: . https://vanessameriqui.substack.com/p/somos-leitoras-e-escritoras

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Oba! Vou ler!!!

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A paixão segundo gh é um dos meus grandes clássicos, cada vez que leio parece que desperta uma parte desconhecida do meu cérebro e me deixa sem fôlego. Pachinko também virou um clássico pra mim.

Aliás, normalmente a ideia de clássicos vem muito ligada a autorias de europeus e vale sempre repensar as escolhas - e o Calvino ajuda a crise classificações mais ricas. Amei a edição!

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A paixão segundo GH é o livro que mais tenho medo - ganhei da minha avó com 17 anos e nunca encarei. Uma hora vai chegar a hora dele!

Que bom que você gostou, foi uma delícia de fazer esse dossiê ❤️

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