12 Comentários

Bertolt Brecht (1898-1956)

Primeiro levaram os negros

Mas não me importei com isso

Eu não era negro

Em seguida levaram alguns operários

Mas não me importei com isso

Eu também não era operário

Depois prenderam os miseráveis

Mas não me importei com isso

Porque eu não sou miserável

Depois agarraram uns desempregados

Mas como tenho meu emprego

Também não me importei

Agora estão me levando

Mas já é tarde.

Como eu não me importei com ninguém

Ninguém se importa comigo.

É assim que me sinto, que a qualquer hora vai ser comigo ou algum familiar meu e não haverá nada a ser feito :-(

Expand full comment

Que citação perfeita, Glaucia

Expand full comment

Foi uma excelente reflexão com eles. Enriqueceu demais a conversa. Eu que agradeço por dividir suas reflexões conosco

Expand full comment

Adorei o formato, Carol. E sobre o assunto em si: talvez por nos escapar a brutalidade, seja mais difícil enxerga-la. O livro de Melinda Gates fala muito no assunto quando se trata de solidariedade. Enquanto a gente desvia o olho de quem está nas ruas ou em alguma situação vulnerável, estamos nos poupando de sofrimento, mas também poupando o outro de empatia e existência. A questão é: como ter coragem de olhar?

Expand full comment

Gabi, que questão boa. Acho que é o lembrete: a nossa humanidade é um verbo, e não adjetivo. Ela só existe quando a gente olha, quando a gente faz, quando a gente sente.

Expand full comment

ótima tradução. <3

Expand full comment

Bem bacana este novo formato, me parece "conversar" mais com a gente!

Expand full comment

Que bom que você gostou! Logo trarei mais materiais inspirados nas reflexões do meu mestrado e das questões que vivemos hoje. Obrigada pelo carinho!

Expand full comment

Gostei bastante desse modelo de ensaio, Carol! (E obrigada por me citar!)

Vai ser ótimo acompanhar aqui as reflexões que saem do seu mestrado. Sempre me interessei por esse livro Orientalismo, é um marco cultural. Mas ainda não cheguei lá nas minhas leituras. Um beijo

Expand full comment

Acho que você vai gostar, Ariela. O Said consegue ser anti-Israel, mas não antissemita, com uma honestidade intelectual importante. É daqueles livros que mudam nossa maneira de ver o mundo. Um beijo!

Expand full comment

Amei o formato. Já quero mais. Sobre o tema, foi tão inspirador que levarei para mesa de debate com os jovens que acompanho. Parabéns pela forma que conduziu o tema

Expand full comment

Nossa, fiquei emocionada aqui de saber, Glaziele! Logo trarei mais conteúdos neste formato. Muito obrigada pelo carinho e apoio!!

Expand full comment