Adorei o formato, Carol. E sobre o assunto em si: talvez por nos escapar a brutalidade, seja mais difícil enxerga-la. O livro de Melinda Gates fala muito no assunto quando se trata de solidariedade. Enquanto a gente desvia o olho de quem está nas ruas ou em alguma situação vulnerável, estamos nos poupando de sofrimento, mas também poupando o outro de empatia e existência. A questão é: como ter coragem de olhar?
Gabi, que questão boa. Acho que é o lembrete: a nossa humanidade é um verbo, e não adjetivo. Ela só existe quando a gente olha, quando a gente faz, quando a gente sente.
Gostei bastante desse modelo de ensaio, Carol! (E obrigada por me citar!)
Vai ser ótimo acompanhar aqui as reflexões que saem do seu mestrado. Sempre me interessei por esse livro Orientalismo, é um marco cultural. Mas ainda não cheguei lá nas minhas leituras. Um beijo
Acho que você vai gostar, Ariela. O Said consegue ser anti-Israel, mas não antissemita, com uma honestidade intelectual importante. É daqueles livros que mudam nossa maneira de ver o mundo. Um beijo!
Amei o formato. Já quero mais. Sobre o tema, foi tão inspirador que levarei para mesa de debate com os jovens que acompanho. Parabéns pela forma que conduziu o tema
Bertolt Brecht (1898-1956)
Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.
É assim que me sinto, que a qualquer hora vai ser comigo ou algum familiar meu e não haverá nada a ser feito :-(
Que citação perfeita, Glaucia
Foi uma excelente reflexão com eles. Enriqueceu demais a conversa. Eu que agradeço por dividir suas reflexões conosco
Adorei o formato, Carol. E sobre o assunto em si: talvez por nos escapar a brutalidade, seja mais difícil enxerga-la. O livro de Melinda Gates fala muito no assunto quando se trata de solidariedade. Enquanto a gente desvia o olho de quem está nas ruas ou em alguma situação vulnerável, estamos nos poupando de sofrimento, mas também poupando o outro de empatia e existência. A questão é: como ter coragem de olhar?
Gabi, que questão boa. Acho que é o lembrete: a nossa humanidade é um verbo, e não adjetivo. Ela só existe quando a gente olha, quando a gente faz, quando a gente sente.
ótima tradução. <3
Bem bacana este novo formato, me parece "conversar" mais com a gente!
Que bom que você gostou! Logo trarei mais materiais inspirados nas reflexões do meu mestrado e das questões que vivemos hoje. Obrigada pelo carinho!
Gostei bastante desse modelo de ensaio, Carol! (E obrigada por me citar!)
Vai ser ótimo acompanhar aqui as reflexões que saem do seu mestrado. Sempre me interessei por esse livro Orientalismo, é um marco cultural. Mas ainda não cheguei lá nas minhas leituras. Um beijo
Acho que você vai gostar, Ariela. O Said consegue ser anti-Israel, mas não antissemita, com uma honestidade intelectual importante. É daqueles livros que mudam nossa maneira de ver o mundo. Um beijo!
Amei o formato. Já quero mais. Sobre o tema, foi tão inspirador que levarei para mesa de debate com os jovens que acompanho. Parabéns pela forma que conduziu o tema
Nossa, fiquei emocionada aqui de saber, Glaziele! Logo trarei mais conteúdos neste formato. Muito obrigada pelo carinho e apoio!!